Dei-te os dias, as horas e os minutos
Destes anos de vida que passaram;
Nos meus versos ficaram
Imagens que são máscaras anónimas
Do teu rosto proibido;
A fome insatisfeita que senti
Era de ti,
Fome do instinto que não foi ouvido.
Agora retrocedo, leio os versos,
Conto as desilusões no rol do coração,
Recordo o pesadelo dos desejos,
Olho o deserto humano desolado,
E pergunto porquê, por que razão
Nas dunas do teu peito o vento passa
Sem tropeçar na graça
Do mais leve sinal da minha mão...
Miguel Torga, in 'Diário VII'

9 comentários:

Tartuga disse...

Lindo lindo este poema!!

Claudia (Chica Pequena) disse...

Lindo poema, obrigada por me seguir. Beijos. Claudia.

Maria Cusca disse...

Bela escolha, gosto muito de Miguel Torga.
Obrigada pela visita.
Jinhos e uma óptima semana

estrela hermosa disse...

Olá
Passei para te desejar uma excelente semana!
Bjs

Anónimo disse...

Um poema cheio de sentimento =) boa escolha!
És uma simpatia tu =) confesso k amo borboletas, são lindas, simples e com uma enorme vivacidade... animais tão pekenos, e porém, donos de uma beleza extraordinária =D
Desejo-t uma boa semana, xeia d criatividade tb =)
Beijinho*

Eliana disse...

Olá Estrela!!
Passei para desejar uma óptima semana!!
Só hoje me dei conta que ainda nao te agradeci pelo miminho!!Muito obrigada, gostei muito!!Desculpa a minha distracção

Jinhos
Eliana

SANDRA RIBEIRO disse...

ola amiga
passei para desejar uma optima semaninha
beijos
«*-*»

meugenia disse...

Gracias por tu comentario guapa. Saludos

Veronica Arteira disse...

Querida, deixei um mimo pra vc lá no meu blog.
Bjsssssssss

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